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É preciso fazer mais

Na avaliação de especialistas, esse tipo de intervenção não é suficiente. Para Leandro Cardoso, professor do Departamento de Engenharia de Transportes e Geotecnia da UFMG, o ideal seria a implantação do BRT no formato original. “É uma medida paliativa. Se isso vier a acontecer de fato, seria uma proposta menos ousada, que exigiria menos recurso. Eu não sei se compensaria, se o custo benefício seria vantajoso para cidade e principalmente para quem vai utilizar esse sistema de transporte”

Já Dimas Gazolla, professor da UFMG especialista em Engenharia de Transporte e Trânsito, apesar de reconhecer que o BRT proporciona uma redução efetiva do tempo da viagem, defende que o sistema com pistas exclusivas para ônibus implantadas nas avenidas em direção ao centro apenas reforça uma estrutura viária urbana radiconcêntrica. Ou seja, formada por diversas avenidas que funcionam como vias radiais, com grande extensão longitudinal, ligando várias regiões e bairros da cidade em direção ao centro de Belo Horizonte.

O professor ressalta que o BRT não resolve por completo o problema dos congestionamentos e lentidão dos veículos na capital. “Este tipo de obra por si só não resolve definitivamente o problema ou traz qualquer tipo de melhoria das condições atuais, mesmo que por um período aceitável de tempo. Na avenida Antônio Carlos, por exemplo, houve o alargamento da via, com mais faixas para os automóveis e a destinação de um espaço exclusivo para a circulação dos ônibus, sem no entanto, reduzir em nada, os congestionamentos nesta via, sendo que em alguns trechos da mesma, ao contrário, o que houve foi um aumento destes congestionamentos.”

Clique abaixo e passeie pelas duas avenidas

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