Se alguém perguntar para qualquer ser inserido no mundo da comunicação quem é Vera França, com certeza vai escutar que ela é uma das melhores pesquisadoras no assunto. Mas, além desse importante “cargo”, Vera também possui outros três: ela é esposa, mãe e avó. Conversamos com a filha e com a própria Vera para conhecer os momentos mais marcantes dessas relações familiares.

 

 

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Quem observa de longe o casamento de Vera imagina que ela e seu marido são apenas namorados. Ele mora na fazenda, em Lagoa Grande (MG), distante 460 km de Belo Horizonte, cidade em que ela reside e trabalha. O marido largou tudo na capital, desistiu do trabalho desgastante na Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e hoje se dedica à vida no campo.

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Os desenhos que a mãe fazia nos cadernos de escola da filha são, até hoje, guardados na memória de Maria Célia. Borboletas e passarinhos que marcaram a infância de Vera na fazenda de seu pai continuaram a enfeitar também a vida de sua filha. “Eu achava o máximo! Era uma demonstração de carinho e de cuidado com as minhas coisas,” conta, emocionada.
Quando perguntada se a mãe é também uma professora dentro de casa, Maria Célia não titubeou. “Bom, se você acha que ser exigente e brava às vezes é igual a ser professora, com certeza ela é.”​

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​O ditado “ser avó é ser mãe duas vezes” se encaixa perfeitamente às relações que Vera tem com sua única neta Selene, filha de Maria Célia. “Minha mãe faz todas as vontades dela. É realmente um amor incondicional.” A avó coruja, mesmo distante (Vera mora em BH e a neta em João Pinheiro, interior de Minas), participou de momentos marcantes nos oito anos de vida de Selene. Acompanhou o parto de perto e esteve presente na primeira viagem da neta, com apenas três anos na época. “Foram 10 dias na Croácia. Elas visitaram vários lugares, aproveitaram cada instante. O único problema foi a despedida...,” relembra Maria Célia.