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"No meu prédio moram três cadeirantes e na entrada não possui sequer uma rampa. Sempre que entro tenho que pedir a ajuda do porteiro"

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Pela forma como corta a carne, posta em prato separado, e o fraco aperto de mão, não é difícil perceber que Sandro também perdeu parte do movimento das mãos, apesar de se locomover sozinho pela capital mineira, onde o relevo repleto de morros não facilita a sua condição. Se não bastasse a geografia da cidade, esta inevitável, Sandro se depara várias vezes ao dia com dificuldades comuns àqueles que precisam da cadeira de rodas para se locomover: a falta de um braço do poder público. Calçadas esburacadas, muitas vezes sem rampas, com pouco espaço, o obrigam a preferir disputar espaço com os carros na rua, ou, quando tem sorte, ocupar o espaço das ciclovias em algumas avenidas da cidade. “O asfalto de BH é melhor que o piso das calçadas, o que mostra a prioridade da prefeitura. As pessoas chamam as calçadas de passeio, eu as chamo de aventura”, desabafa Sandro, que sonha em praticar esportes radicais, como paraquedismo.”

 

 

(d)Eficiência?

Superando desafios e preconceitos

Perfil de Sandro Waldez

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