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Reaprendendo a caminhar

"Nesse momento eu larguei os estudos. Não tinha como eu ir para a escola. Eu tinha que ir de táxi e ficava muito caro."

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Sandro relata como foram os quatro primeiros anos após o acidente. Diz que foi talvez o período mais nebuloso da sua vida. No primeiro ano, Sandro se viu totalmente dependente de cuidados. Sem conseguir mover as pernas e com as mãos sem força suficiente para manusear um talher, a necessidade de uma pessoa para ajudá-lo nas atividades mais simples para um ser humano era constante. Seu pai, que abandonara sua mãe, Hortência Waldez, antes mesmo do nascimento do filho, saiu do Pará, onde mora atualmente, e veio passar um tempo com Sandro, para auxiliar no tratamento. No segundo ano, depois de muitas seções de fisioterapia, começou a desenvolver habilidade com os braços, porém de forma ainda muito debilitada. Foi apenas nos dois anos seguintes que Sandro readquiriu sua independência.

 

 

Superando desafios e preconceitos

Perfil de Sandro Waldez

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